Biografia

 

Sobre mim:

WALDIR JOSÉ FERREIRA,vulgo Waldir Damasceno, brasileiro, casado com Maria Aparecida Raymundo Ferreira, advogado, escritor, poeta e compositor, filho de José Damasceno Ferreira e Maria Gertrudes Ferreira, nasceu no município de Heliodora, Estado de Minas Gerais, em 28 de outubro de 1948. Desde menino já trabalhava no comércio de seu pai e também nos serviços braçais oriundos da agropecuária. De tanto trabalhar com o pai, tornou-se um exímio fabricante de fumo de rolo e, nesse sentido, sempre tomava a iniciativa de reunir o pessoal para a instalação do produto, atividade esta que avançava pela madrugada a fora, munida de animadas estórias que até hoje permanecem em sua memória. As palavras de Joaquim Peão parecem ecoar pelo tempo e não se perdem nunca na emboscada do passado que não logra represar aqueles momentos mágicos. Depois, surge-lhe na lembrança o ano de 1960, quando, aos doze anos de idade, por imposição de seu pai, foi obrigado a estudar no Instituto Santa Terezinha, em Lambari-MG.,cujo colégio particular, de propriedade de Maria Bibiano, uma senhora de aproximadamente 50 anos de idade, exageradamente severa, que – como diretora do referido educandário, arrancava o couro dos alunos ali matriculados. Posteriormente, no ano de 1962, foi para o Juvenato Sagrado Coração de Jesus, em Paraguaçu-MG., alimentado pelo desejo de ser irmão e dedicar-se à vida religiosa, mas que se desfez ao primeiro reencontro com a ex-namorada, Cida de tal. Infelizmente, este reencontro foi marcado pelo azarado incidente do nariz quebrado do colega Odilon, que tomara o seu lugar junto a Cida por ocasião de sua ausência. Antes de se dedicar às questões administrativas, o mesmo trabalhou na zona rural, seja como tratorista, motorista de caminhão, administrou colheitas de café, plantou, colheu, cuidou do gado, laborou no armazém de seu pai, cujo estabelecimento situado na mesma Fazenda. Ficou conhecido como o sócio do maior plantador de melancias de Heliodora. Os amigos e colegas dessa época promissora, jamais se esquecerão da histórica lavoura e do sócio do Waldir, o inesquecível Gilberto Melancia, cujo apelido advém do episódio do referido plantio. Gilberto vivia com o lápis na mão, fazia cálculos antecipados do escoamento do produto para os grandes centros comerciais. O nosso poeta, atordoado com tanto lucro planejado, tinha a sensação de ver inúmeros caminhões carregados de melancias saindo de sua lavoura e, da mesma forma, sentia o roçar das cédulas do antigo cruzeiro em suas mãos, numa antevisão do lucro pela venda do respectivo produto. Que pena! Aconteceu igual à porca do Fabiano que, à maneira do Gilberto, fazia contas antecipadas dos leitões que nasceriam e do lucro que dariam. O problema é que a porca morreu no outro dia. O mesmo se deu com a nossa roça: morrera na boca da formiga sob a sombra do capinzal. Formado em Direito pela Faculdade do Sul de Minas, em 1979, vem, no longo desses anos, exercendo a sua advocacia em prol do Município de Heliodora. Colocara-se no rol do funcionalismo público, em 31 de dezembro de 1972, como Auxiliar de Serviços Integrados de Assistência Tributária e Fiscal – SIAT, onde, durante longos anos, ao lado do saudoso João Carlos Natali, trabalhou no sentido de propiciar uma melhor receita tributária ao município visando a prosperidade do lugar. Esteve sempre à frente dos eventos mais importantes do município e, ao lado dos prefeitos, nos seus respectivos mandatos, envidou esforços no sentido de trazer melhorias para nossa cidade. Quanto às obras, cite-se: Asas da Imaginação (livro de Poesias); Trovas Conscienciológicas; Peripécias de um Hippie (Romance); na área do Direito, a obra “Contestações e Petições iniciais”, publicada no Blog. http://waldirdamasceno.spaces.live.com. Esta obra tem sido de grande utilidade aos colegas advogados, no exercício da profissão, visto que têm, gratuitamente, pleno acesso às respectivas peças jurídicas, facilitando, sobremaneira, à sua militância e, finalmente, diversas crônicas postadas no referido Blog.. . Na área musical, compôs as seguintes melodias: IARA, A CULPA É DO XARÁ, A ÍNGUA, A TUA AUSÊNCIA, AGORA É TARDE, AO CUME DO AMOR, AO MESTRE, APOCALIPSE, AQUELA BELEZA DE RAPAZ, ASAS DA IMAGINAÇÃO, AUSÊNCIA, CACHOEIRA DO ALTAIR, CALÇA VERDE, ESTA EM PARCERIA COM JOAQUIM EUZÉBIO PEREIRA, CHIFRE, O CORNUDO ORGULHOSO, DE MALAS PRONTAS, DONA LEA, EU CONHECI UM PREFEITO, HETEROGÊNEOS, esta em parceria com Leandro Damasceno; HINO DE HELIODORA, cuja música em parceria com Héliton Goulart Gonçalves em cima da letra de Dr. Hélio Gonçalves; JOSÉ HAMILTON, LARGA DO PÉ DO HOMEM, LEANDRO, LETÍCIA, MEDITAÇÃO, LIDIAMARA, LUARA, MAKE LOVE, MARIA SAPATÃO, MORADIA, ESTA EM PARCERIA COM RENATO VIEIRA, MORENINHA, NA FLOR DA IDADE, ESTA EM PARCERIA COM AÉCIO MARCOS VIEIRA; NÃO CHORES MADALENA, NÃO CHORES MENINA, NEM TUDO É POESIA, O BEIJO QUE TE DEI, O CORAÇÃO ME DIZ, O CUPIDO JOÃO LOBÃO, O GRANDE CIRCO MARAVILHA, esta em parceria com Dr. Hernani José Vieira, José Dailton de Carvalho e Héliton Goulart Gonçalves, O GRANDE FOLIÃO, PAI DE PLUMAS E PAETÊS, PATRÍCIA, PINTO QUE ACOMPANHA PATO, PLUMAS E PAETÊS, PRINCESA, ROSANA, SAÇARICANDO, SACO CHEIO, SAUDADE SEM TRÉGUA, SAUDADES DE MIM, SEM ADEUS, SÍLVIO PADEIRO, SOLIDÃO A DOIS, O QUE IMPORTA É O AMOR, SÚPLICA, VADE RETRO SATANÁS, “VERSOS ÍNTIMOS” poesia de autoria de Augusto dos Anjos, cuja música de autoria de Waldir José Ferreira e Wolney Costa, WHITE COCKROACH É A MÃE, A BOSTA DO RÉGIS, ME ESCONDERAM A MARIA, etc. Waldir José Ferreira (Waldir Damasceno) concluiu e participou dos seguintes cursos: • Cursos: Técnico em Contabilidade pelo Colégio Comercial São José, em Pouso Alegre. (Formatura: 29/12/73); • Faculdade de Direito do Sul de Minas: (Conclusão 22/12/79); • Curso de Estágio de Prática Forense e Organização Judiciária 1978/1979, ministrado pela Faculdade de Direito do Sul de Minas; CERTIFICADOS EXTRACURRICULARES: • TPD/IOB – Curso de treinamento Programado a Distância de Advocacia Criminal, concluído em 10 de agosto de 1989; • Curso de Licitações, Contratos e Sanções Penais e Administrativas, conferido em 30 de setembro de 1993, pelas Secretarias de Estado de Assuntos Municipais e Planejamento e Coordenação Geral e Fundação João Pinheiro; • Certificado de participação e freqüência à conferência proferida pelo Exmo. Sr. Engº Florestal Weber Jordem Almança, no dia 24 de setembro de 1979, sobre o tema Direito Florestal; • Certificado de participação da Palestra “Emenda Constitucional nº 19/98 – Reforma Administrativa” ministrada no período em 28/08/98, com carga horária total de 08h00min horas; • Certificado de participação e freqüência à conferência proferida pelo Exmo. Sr. João Braz da Costa Val-Proc. Geral Justiça-MG., no dia 23 de novembro de 1979, sobre o tema “Violência e Criminalidade”; • Certificado de participação do 1º Seminário de Estudos Integrados sobre a Nova Estrutura Legal das Sociedades Anônimas, realizado na Faculdade de Direito do Sul de Minas, pelo Projeto Rondon, prelecionado pelo Prof. Eduardo Souza Carmo, da UCMG, nos dias 10, 11 e 12 de agosto de 1978; CERTIFICADOS DE FESTIVAIS: • Certificado de finalista no Festival de Santa Rita do Sapucaí-MG., com a música “MEDITAÇÃO”, de sua autoria com Héliton Goulart Gonçalves, em 1974; • Certificado de finalista do 1º Festival da Poesia Declamada, realizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas Mecânicas e do Material Elétrico de Varginha, Minas Gerais, com a poesia Mutação; • Certificado de Participação no VIII Festival da Poesia Falada promovido pelo Centro Educacional Catanduvas – C.N.E.C e Prefeitura Municipal de Varginha; • Certificado por participação no V Festival de Poesias da Escola Estadual de Heliodora 0.5.6.A e classificação em 1º lugar na 4ª Categoria, em 06 de setembro de 1.997; • Certificado por participação no IV Festival de Poesias da Escola Estadual de Heliodora 0.5.6.A e classificação em 2º lugar na 3ª Categoria, em 06 de setembro de 1.996; • Certificado de participação na I Semana Literária com o tema “Violência contra a mulher”, realizada no Teatro Municipal de Pouso Alegre-MG., nos dias 24 e 25 de junho de 1993, pela 37ª DRE; Dando ênfase a presente Biografia, cumpre-nos destacar a crítica de Daulto Bitencourt Garcia, notável poeta e grande economista que, como Dona Lea, trocou o Rio de Janeiro por Heliodora. Com toda certeza, não menos Heliodorense do que qualquer heliodorense, pois está mais que provado que ama Heliodora e, como um de seus filhos, tem direito a emitir opiniões e conceitos a respeito de um conterrâneo. Em poucas palavras define a pessoa do poeta: “É poeta, é sonhador. Escreve na 2ª singular, como um antigo trovador; escreve coisa peculiar. Ouvi-lo é um suplício, com seu vozeirão gutural. Não lê-lo um desperdício pelo seu valor cultural” e arremata: “o poeta se chama Ferreira, chamam-no Damascena; será imaginação sonhadora ou asas de anjo que acena?” Waldir Damasceno sempre foi um perfeccionista e sempre exigiu muito de si mesmo e, como a perfeição não existe, acaba ficando sempre em débito com suas próprias ações, embora tenha se esforçado para o bom resultado das mesmas. Quanto a sua opção por viver em Heliodora, foi apenas uma coincidência, pois descobrira, no longo dos anos, que o melhor lugar do mundo é o lar, a casa onde se mora, não importando onde ela esteja situada. No seu caso, considera-se agraciado pela sorte, pois tem a sua residência no coração de Minas Gerais, posto que em Minas o coração bate mais pelo Sul. Heliodora é sua cidade, cujo nome em homenagem à Bárbara Heliodora, a heroína da Inconfidência. Como bem diz o poeta Heliodorense, Evandro Bueno Vieira, “A partir de Bárbara, as Heliodorenses moradoras conquistam sua força de mulher solar através do ar donde viaja o fogo que vem de sol em molhares de bagageiras, de raios conduzidas por Apolo, mulheres que têm a dualidade irmã de Bárbara e Apolo quisito de solo; cidadezinha “aspi” de Alvarenga Peixoto e matriarcas eficientes todas inspiradas em Bárbara que manteve a dignidade do marido em hora pálida. Heliodora conduz-se ao cinqüenta de liberdade, cinqüenta anos de autonomia, de maioridade, independente, mantendo-se forte e concentrada, aglutinada em verdades irmãs”. Enfim, estava certo Argeu Theodoro Alves, outro poeta Heliodorense, ao dizer que: “Heliodora não é uma cidade, é um sorriso de localidade. Há de se destacar também a sua teimosia incurável. Quando acredita em uma idéia, faz tudo para pô-la em prática, provar sua viabilidade. Quando vê os princípios que defende em jogo, arregaça as mangas e parte para a luta, deixando bem claro a sua tese. Porém não faz disso sua guerra particular, mas faz do tempo o seu maior aliado. Não é necessário muita briga para provar que o certo é certo. Basta apenas dar tempo ao tempo. Se no final provam que está errado e essa prova é incontestável, rende-se à evidência, mas somente após muita luta camuflada. No final, nem ficam sabendo de que fora ele o defensor de uma causa perdida, nem o derrotado nesse embate. Waldir Damasceno não se vê apenas como um mero integrante da soberania brasileira, pois entende que o homem não deve se mostrar como um mero ser humano, mas sim como consciência que é. Assim, a pátria não há que ficar restrita a territórios, pois a consciência não se sujeita a confinamento por ser de natureza universal. A sua moral se estriba na consciência, devendo o homem passar pela reforma intima, renovando-se sempre sob os padrões da cosmoética, Ademais, o homem que se impõe não é o que se egocentriza, “é o que faz sem se exibir e se impõe sem se impor”. É aquele que se faz vitorioso sem se dar conta de sua vitória. O poeta Waldir tem o seu jeito de ouvir as pessoas. É um bom ouvinte. Mesmo deparando-se com idéias, para ele, retrógradas, não arreda o pé de sua condição de ouvinte. Na maioria das vezes não as refuta, faz-se indiferente a elas e fica em paz com seu interlocutor. Com o tempo, na convivência diária, vai lhe expondo, gota a gota, o seu ponto de vista e, conseqüentemente, desestruturando o seu paradigma, sem que ele venha lhe detestar por isso. Sempre foi um incentivador dos poetas locais e procurou romper com aquele velho costume que o escritor heliodorense tem de escrever e não publicar. Chegou mesmo a ser antipático com os colegas nas críticas que emitira a respeito. Não achava de bom alvitre que os colegas conterrâneos guardassem para si próprios as suas obras. Irritado com isso, por várias vezes, chegou até mesmo a ofender o seu dileto amigo, Dr. Hernani José Vieira, se não o maior, um dos maiores escritores de nossa terra. Disse-lhe, o poeta Waldir, para que fosse menos egoísta e deixasse a arte sair de casa. Respondeu-lhe, Dr. Hernani, que os seus escritos não tinham qualquer valor literário. Argumentou-lhe, o nosso protagonista, que deixasse o povo analisar e que os livros servem mesmo para isso; que uma obra não pode ficar retida numa gaveta e sim colocada à mostra, uma vez que o escritor tem que prestar conta de seu dom. Outros conterrâneos, como Geraldo Mendes, Ranulfo Mendes, Renato Vieira, Hélio Gonçalves, João Bueno Filho, já o fizeram e que não via razão para que Dr. Hernani não o fizesse. Esse foi um dos motivos que lhe levaram a publicar seu livro. Por outro lado, foi à maneira de dizer aos leitores contemporâneos: “Estamos aí!”, aos nossos netos: “estivemos por aqui”. Mais uma faceta digna de nota na vida do poeta, diz respeito as suas viagens extrafisicas. Com nove anos de idade, viu-se, naturalmente, envolvido em experiências fora-do-corpo. Tais experiências ocorriam com tal freqüência, que passaram, mesmo, a constituir parte de sua vida. O medo inicial extinguiu-se com a constância do fenômeno e o menino Waldir, passou a conviver, sem qualquer receio, com essa nova realidade. Na época não teve a sorte de contar com alguém familiarizado com assuntos da área, pois, caso contrário, poderia tirar um maior proveito da situação, ajudando-se e ajudando as pessoas. Não quero dizer com isso que ele tenha sido completamente omisso na sua missão assistencial, mesmo porque, naquela oportunidade, nem sequer sabia que tais fenômenos tinham um objetivo. Só há muito tempo depois, através de obra “Livro dos Médiuns” de Allan Kardec, veio a saber que se tratava de um tipo mediunidade, cuja prática deveria ser a serviço do bem. Entretanto na literatura espírita, mesmo no livro dos médiuns, não conseguiu encontrar referências que enfatizassem com maior destaque o desdobramento astral (denominação espírita), ao qual se via familiarizado em decorrência dos seus desdobramentos astrais, até então já corriqueiros. Em 1981 uma luz se fez presente em torno do assunto através da obra, “Viagens Astrais, 1ª edição do Professor Waldo Vieira”. Neste livro o grande mestre relatava suas experiências fora-do-corpo em nível físico e extra-físico. Concluiu, daí, o poeta, que suas experiências, embora prejudicadas pela falta de conhecimento científico e, por isso mesmo, não inteiramente lúcidas – não foram completamente inúteis. Uma vez ou outra deve ter servido aos amparadores, com suas energias, quando em atendimento assistencial a conscins ou consciexes. Atualmente, o poeta se vê em condição mais cômoda consoante a tais experiências, graças ao seu dileto amigo Dr. Adalberto José de Paiva, que posicionado no seu fraternal interesse universalístico e armado com as fenomenais obras de Bárbara Ann Brennan e por fim nocauteando-lhe com os faraônicos livros do Professor Waldo Vieira, quais sejam: “Projeciologia e 700 experimentos”, acabou por convencê-lo a viajar por entre as suas páginas. Na ânsia de encontrar a verdadeira razão existencial, encontra-se até hoje estudando essas valiosíssimas obras. É espantoso o quanto se identificou com suas experiências! Logo nas primeiras páginas estava escrito o que, normalmente, ocorria com ele nos momentos preliminares da projeção: entorpecimento do corpo, sensação de alheamento quanto ao mundo físico, estado vibracional, ballonnement, barulhos intracranianos, etc.. Daí, o poeta rendeu-se à evidência. A partir dessa conscientização, inicia-se, então, a batalha do Waldir no sentido de assimilar todo aquele somatório de informações. Realmente, Waldo Vieira estudara a sua própria consciência e, em conseqüência, surgem as neociências, quais sejam “Conscienciologia e Projeciologia”, que, de certa forma, aguçaram a curiosidade do poeta Waldir no sentido de aplacar a grande necessidade que tinha de informação nesta área. Sem o saber, estava ele forçando as duas portas de entrada da Projeciologia, que seriam a curiosidade extrafísica e a necessidade, segundo entendimento de Sílvia Barros. É, deveras, inadmissível, nos dias de hoje, com essa vasta informação oriunda dessas declinadas ciências, que um projetor continue a mercê da ignorância e, em conseqüência, sendo alvo de vampirização, armadilhas mentais, assédios, ataques diários provindos de consciexes ou mesmo conscins. Para que isso não ocorra, mister se faz que fiquemos atentos; que nos disciplinemos para que possamos chegar a um estado pleno de controle energético; que procuremos um maior grau de autoconsciência holochacral e holossomática; que treinemos a nossa atenção para que possamos desenvolver um maior grau de sensibilidade através da auto e hetero observação. Faz-se necessário, segundo Waldo Vieira e por experiência do Waldir, que nos disciplinemos para que possamos ampliar a auto-percepção. Uma vez disciplinados, estaremos sempre de antenas ligadas, percebendo sempre o efeito da aproximação de cada indivíduo ao nosso redor e do contato com os diversos ambientes. É muito importante que nosso posicionamento seja sempre lastreado do alto grau de lucidez para que possamos extrair as nossas próprias conclusões. Se somos seres multidimensionais e que para expressar nossos pensamentos, sentimentos, vontade, sensações físicas , energias – temos ao nosso dispor os vários veículos de manifestação, sejam corpo físico, holochacra, Psicossoma, mentalsoma, não há razão para barreiras interdimensionais. Deixemos para trás as superstições, as crendices, os rituais dos misticismos baratos, pois dispomos de luz própria. Se podemos nos comunicar com o extrafísico por nós mesmos, indispensável será o uso de muletas. Encontramo-nos em plena era de emancipação extrafísica e aquele que desejar fazer progressos com seus poderes parapsíquicos basta utilizar da Projeção Consciente. Pra que pegar carona, se podemos usar de nosso próprio veículo? Por que devemos viajar de carroça se temos a nosso dispor um Super-Sônico? Concluiu assim o poeta. Enfim, essas foram algumas das conclusões que Dr. Waldir conseguiu extrair das suas anêmicas experiências conscienciais. Tornou-se imperioso para ele o estudo da Conscienciologia e Projeciologia, pois ficou bem evidente que a prática do grande aprendizado consoante a tais matérias – é que trará, sem dúvida, a chance de evoluir-se intensamente, de maneira mais rápida, rendendo mais para ele próprio e para os outros. Imperioso se faz salientar que Waldir Damasceno, em sua juventude, trabalhou em Santos, Mogi das Cruzes e se fez titular de estórias interessantes por ocasião de suas escapadas da cidade natal. Na obra peripécias de um Hippie se extrai um pouco daqueles momentos interessantes. Mas o tempo passou e hoje, completamente assustado com seus quase sessenta anos de idade, não se lembrou de envelhecer, mentalmente. Continua aquele jovem de sempre, apesar de sua escoliose, cifose, lordose, artrose, hérnia, rinite, desvio de septo, faringite, astigmatismo, miopia, zumbido no ouvido, Pô, como esse cara é possessivo! Para o Waldir tudo tem uma razão de ser, visto que todo o caminho e árduo e tem a sua contramão, o caminheiro o seu fardo, o livre arbítrio e a direção. Enfim, na vida, você é normal ou você é poeta. Mas na concepção de Waldir, quando o poeta é só quase famoso não deixará de ser um quase poeta. Termina dando com os burros n’água e acaba não sendo normal e nem poeta; perde-se na encruzilhada da indagação sem obter o êxito da resposta. Pelo jeito, Waldir Damasceno vai ficar mesmo na indagação: Quem sou eu? Responderá, como Adalberto José da Paiva: uma essência imortal, indestrutível, indivisível, individual, multimilenar, multidimensional, viajando pelo espaço e pelo tempo, de volta pra casa. Ou então fará suas as palavras de Rúbens Romanelli: uma terrível incógnita que se empenha desesperadamente por decifrar a si mesma.

 

 

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